New York, ou melhor, Big Apple
- FlavioVicente
- 12 de jan. de 2020
- 11 min de leitura
Uma semana em Nova Iorque conhecendo os principais pontos turísticos.

A cidade de Nova York compreende 5 distritos situados no encontro do rio Hudson com o Oceano Atlântico. No centro da cidade fica Manhattan, um distrito com alta densidade demográfica que está entre os principais centros comerciais, financeiros e culturais do mundo. Entre seus pontos emblemáticos, destacam-se arranha-céus, como o Empire State Building, e o enorme Central Park. O teatro da Broadway fica em meio às luzes de neon da Times Square.
Minha estadia em Nova Iorque foi de 6 dias inteiros, porém dias corridos, já que eu tinha minha lista de lugares que não podia deixar de conhecer. Ainda no Brasil, comprei o day pass de 3 dias da Sightseeing Pass. Com ele você tem acesso a mais de 100 atrações na cidade, como Estatua da Liberdade, Top of the Rock, One World Observatory, Memorial e Museu de 11 de Setembro, Madame Tussauds entre vários outros. Para saber mais sobre o Sightseeing Pass e seus valores acesse.
Antes de Nova York, estava em Miami, então se quer saber mais sobre visto, passagem pela imigração e também como foram os dias na Florida acesse o post.
Nos dois primeiros dias em NY fiquei por conta de fazer o reconhecimento de Manhattan, comecei minha caminhada logo cedo margeando o Central Park até a Times Square, realmente é incrível os enormes telões de propagandas e o movimento de carros e pessoas por lá. Continuei caminhando e passei pelo Madame Tussauds, Believe it or not até chegar na famosa Carlo's Bakery, e não pude deixar de experimentar o cobiçado canolli de chocolate.
Alimentado, segui sentido sul, até o enorme monumento The Vessel.

Vessel (TKA) é uma estrutura e ponto de referência que foi construído como parte do Hudson Yards Redevelopment Project em Manhattan, Nova York. A construção começou em abril de 2017; foi inaugurado em 15 de março de 2019. Projetado pelo designer britânico Thomas Heatherwick, a elaborada estrutura em forma de favo de mel tem 16 andares e consiste em 154 lances de escadas, 2.500 degraus e 80 patamares para os visitantes subirem. O Vessel é a principal característica da praça pública Hudson Yards de 20.000 m2. Financiado por empresas relacionadas ao desenvolvimento de Hudson Yards, seu custo final alcançou US$ 200 milhões.
Para subir as escadas não é preciso nenhum pagamento, porém é necessário agendamento antecipado ou mesmo aquisição do ticket nos totens localizados ali mesmo. Quando se fala em agendamento, imaginamos horas ou até mesmo dias de antecedência, porém como eu não havia feito agendamento antes, fui até o totem e retirei meu ticket para aquele horário mesmo, lembrando que é totalmente gratuito. Após subir os 2500 degraus até o topo, segui minha caminhada pelo High Line passando pela Madison Square e Edifício Flariton.
Caminhada do dia 1 finalizada com sucesso...
Dia 2, seguindo a caminhada pela região do Rockfeller Center, a arvore de natal gigante estava montada porém não estava inaugurada (luzes acessa), já a pista de patinação estava a todo vapor. A uma quadra de la fiz uma parada na St Patrick's Church para agradecer pela viagem maravilhosa que estava tendo.
Mais abaixo conto como foi a patinação no Rockefeller Center.
Segui até o Grand Central...

O Grand Central Terminal, é um importante terminal ferroviário e metroviário localizado em Manhattan, Nova Iorque. Foi inaugurado em 1903 e é considerada a maior estação ferroviária do mundo, com 44 plataformas, em dois níveis, com 41 linhas no nível superior e 26 no inferior. Em média, 125 mil usuários passam por ela todos os dias.
Entre arranha-céus continuo o walking tour até chegar a Wall Street onde fica o famoso Charging Bull, ainda pela manhã haviam poucos turistas, mas mesmo assim com fila para tirar fotos com as bolas do boi, rsrsrs

Bem próximo a Wall Street está o Battery Park, de onde saem as embarcações para estatua da liberdade e Ellis Island. Para adquirir seu ticket para as ilhas vá até o Clinton Castle, caso tenha o SighSeeing Pass, deve chegar até o guichê da direita e trocar seu passe pelo ticket. Hora de seguir sentido norte de Manhattan,
Um parentese aqui, entre estas idas e vindas, eu "descobri" a Dunkin Donuts.
Dunkin' Donuts é uma empresa global norte-americana especializada na venda de rosquinhas e café, com sede em Canton, Massachusetts. Foi fundada em 1950 por William Rosenberg em Quincy, Massachusetts.
Foi uma coisa viciante, pois eu não podia ver um loja que eu já estava la pedindo "Hot Chocolate n 2 Boston Cream". Se encontrar uma dessas lojas não deixe de experimentar!
World Trade Center Memorial, apesar de bonito e muito bem cuidado, é um local onde o sentimento de tristeza predomina. Duas enormes piscinas foram criadas onde as torres gêmeas colapsaram, os nomes das vitimas estão nas bordas.
Mais abaixo contarei como foi a visita ao Museu do 11 de Setembro.
Nesta mesma quadra está o One World Observatory, para quem estiver o SightSeeing Pass a visita já está inclusa, caso não tenha, pode adquirir a entrada no local por aproximadamente US$37, próximo também está o World Trade Center, que é um shopping enorme com as principais lojas, restaurantes e também o metrô.

Dia 3, já está na hora de seguir o roteiro dos principais pontos. Como amanheceu nublado e chovendo, a primeira parada ficou para o Memorial e Museu de 11 de Sembro.
A entrada no Museu também está inclusa no passe, ou pode ser comprada por US$28. Aconselho a chegar no primeiro horário, onde as filas são minimas. Quando cheguei (08:00) não havia ninguém na bilheteria e pude entrar direto, mas quando eu sai (11:00) as filas estavam enormes.
Nesse lugar é possível entender como foi planejado e executado os ataques de 11 de Setembro de 2001, vários textos, áudios e videos são mostrados como uma linha do tempo, contando como foi minutos antes, durante e depois dos ataques.
É emocionante ouvir alguns dos contatos telefônicos que foram feitos entre as vitimas e os familiares, ver as imagens das vitimas saltando dos prédios em chamas, enfim, é uma experiencia triste mas que vale muito a pena.
Dentro do museu também há partes das torres, do carro de bombeiro, do avião entre outros objetos que foram retirados dos escombros.
One World Observatory é um dos principais prédios para vista de cima de Manhattan. A experiencia começa logo na chegada com o elevador mostrando a evolução do prédio. No topo é possível ter a vista panorâmica da cidade, há uma pessoa contando a historia da cidade, cultura novaiorquina, prédios e pontos turísticos, leva aproximadamente 15 minutos a explicação. Também há a loja de souvenirs e o restaurante, os preços não são atrativos, mas estará lá para você.
Este é totalmente fechado e climatizado, diferente do Top of the Rock que citarei mais abaixo.
Shake Sack é uma rede famosa de fast food, e falou em comida é comigo mesmo, rsrs. É um lanche muito saboroso, mas não achei nada demais como muitos dizem, mas SIM, tem que experimentar. A duas quadras do One World Observatory tem uma loja, e o preço médio do combo (lanche + bebida + batata) é de US$17 já com as taxas.

Uma coisa terrível é ver o preço e ainda ter que adicionar as taxas, e nos Estados Unidos é comum, então em todos os lugares que for comprar será o preço da etiqueta/cardápio + taxas.
O tempo chuvoso já tinha passado, porém já era 4 horas da tarde. Então optei por fazer o tour pelos bastidores do Radio City Music Hall.
O Radio City Music Hall é uma casa de espectáculos localizada no Rockefeller Center em Nova Iorque. Conhecido como o Local de Espectáculos da Nação, o Radio City Music Hall abriu ao público a 27 de Dezembro de 1932.
Particularmente recomento este tour pelos bastidores para quem gosta de espetáculos. O tour explicativo conta a historia do local, estrutura, espetáculos e no final é possível conversar com uma das Rockettes e fotografar com ela.
Saindo do Radio City, vale a pena uma passada pela Times Square a noite, onde tudo que foi visto durante o dia é amplificado.

Dia 4, logo cedo fui para o Clinton Castle no Battery Park para trocar meu passe pelo ticket para Liberty e Ellis Island. Para os que não tem o passe, o ticket custa US$21. A embarcação sai de Clinton Castle e a primeira parada é na Liberty Island, onde fica a tão famosa Estatua da Liberdade. Aconselho chegar bem cedo para pegar a primeira balsa, que sai as 09:00.
Esse ingresso te da direito a descer na ilha para andar aos arredores da estatua, entrada no museu e passagem pela loja e restaurante. Há outras opções para entrada no pedestal ou até mesmo na coroa, na minha opinião a visitação na ilha com o ticket standard é mais que o suficiente.
A Estatua da Liberdade foi presenteada pela França aos Estados Unidos em 1886, em honra a liberdade conquistada, e até hoje é simbolo da liberdade e democracia não só nos Estados Unidos como no mundo todo.

Ellis Island, é uma ilha vizinha á Liberty Island, a principio eu não tinha interesse em conhecer essa ilha e passaria nela por já estar inclusa no ticket. Mas quando desembarquei e entrei no museu me surpreendi com toda a historia ali presente. Ela era a primeira parada das embarcações estrangeiras com os imigrantes, todo o processo de imigração e categorização dos imigrantes eram feitos nessa ilha.
No ticket já está incluso o áudio guide (inclusive em português), que é retirado a direita da entrada no museu. Vale cada minuto das gravações para entender como eram recebidos e tratados os imigrantes.

De volta ao Battery Park (por volta de 14 horas), decidi pegar o ônibus Hop-on Hop-off para conhecer um pouco mais da região. Este ônibus também está incluso no SightSeeing pass, mas caso queira comprar o ticket do dia custa US$59, neste caso seria interessante tirar todo o dia para utilizar o ônibus, já que é um valor considerável.
Os ônibus hop-on hop-off possuem varias linhas que passam por vários bairros em toda Nova Iorque, você pode descer e subir em qualquer um dos pontos de parada. Esteja sempre com um mapa do trajeto para não perder tempo, estes mapas ficam disponíveis no interior do ônibus.
Além do mapa, é fornecido gratuitamente um fone de ouvido para que possar ouvir o guide (também em português) durante todo o trajeto.
Pra finalizar o 4º dia, fiz um cruzeiro saindo do Pier 15 próximo a Brooklyn Brigde até a Estatua da Liberdade. Este cruzeiro está incluso no Sightseeing Pass, ou pode ser adquirido por US$35 no Pier 15 no Hornblower Cruises and Events.
É um passeio muito animado, com bar e buffet disponíveis para sua apreciação (pagos a parte). Os preços não são nada atrativos, mas uma vez na vida não mata ninguém, afinal você está em New York.

Dia 5, comecei com o museu Ripley'sBelieve It or Not, que sinceramente é uma perda de tempo, coisas bizarras e a meu ver desinteressantes, temperatura interna desregulada onde é preciso ficar quase sem roupa de tanto calor, e custa US$28,50 para compra fora do SightSeeing Pass.
Do lado fica o Madame Tussauds, que em contra partida vale muuuito a pena. Este é um Museu onde são esculpidas em cera varias estatuas de famosos de todo o mundo. O ambiente é temático e muito animado, este é o momento de tirar uma selfie com seu artista favorito, rsrs.
Também é possível ter a 4D Experience por 5 minutos, onde você terá uma visão diferente do cinema com um filme demonstrativo da Marvel.
* Incluso no SightSeeing Pass ou US$32 na bilheteria, e vale cada centavo =D
Hora do almoço, e desta vez no Dallas BBQ. Um restaurante com ambiente legal no estilo da cidade de Dallas e cardápio tipico dessa região. Pedi um prato que estava descrito como "half chicken", apesar do nome ser obvio, eu não acreditava que viria meio frango mesmo no prato, não consegui come-lo todo, e olhe que eu estava com fome, rsrs
Antes do por do sol, hora de subir até o Top of the Rock, outro dos arranha-céus famoso pela vista do terraço. Diferente do One World Observatory, este possui o topo aberto com vento e frio presentes (Novembro), mas a vista é de tirar o folego.
O melhor horário para chegada é as 16hs, pois demora um pouco para chegar até o topo com toda a fila e verificações, e quando chegar la em cima vai estar no sunset e você ficará boquiaberto com a vista.
*Incluso no SightSeeing Pass ou US$42 na bilheteria.
Pista de patinação do Rockefeller fica ao lado, e não pode ser deixada de lado. Logo estava eu na fila para pegar meus patins.
* US$35 a entrada + US$18 do aluguel dos patins, não é barato, mas é como se estivesse dentro de um filme.
Dia 6, diretamente do Brooklyn, no DUMBO, região entre a Brooklyn Bridge e Manhattan Bridge. Aquela tão almejada foto no meio da rua com a Manhattan Bridge de fundo não é tão fácil de conseguir, pois há muitos turistas e o transito nas ruas também não é dos mais parados. Mas com um pouco de esforço e tempo é possível, rsrs
Depois da foto não pode faltar a travessia da Brooklyn Bridge a pé, apreciando a vista. Fique atendo a sinalização na ponte do lado que é para pedestres e o lado para ciclistas, não custa ser atento e educado.
Se estiver com pique, continue a caminhada passando por China Town, Little Italy, Lower Manhattan e SoHo, parece loucura, mas se sair andando sem hora pra voltar e sem preocupação, vai andar quilômetros e mais quilômetros sem mesmo perceber. Se não quiser andar tanto, pode optar pelo ônibus hop-on hop-off para adiantar alguns passos.
Já no final da tarde, não poderia faltar aquele pedalzinho pelo Central Park. Próximo as entradas sul do park, há varias pessoas oferecendo o aluguel de bicicletas por 2 horas (15US$), mas eu prefiro alugar pelo Citi Bike, até mesmo pelos vários pontos de troca por toda Nova Iorque, inclusive dentro do Central Park.
Como funciona? Bem parecido com o de Miami, basta você baixar o app Citi Bike e se cadastrar, nele você consegue localizar os docks mais próximos, além da quantidade de bicicletas disponíveis e também de docks livres. Chegando no local que deseja retirar a bike, acesse o app e selecione a opção "Unlock a Bike" e digite o código que aparecer no teclado ao lado da bicicleta que deseja retirar, e pronto, só sair pedalando.
* US$3 a cada 30 minutos, para atravessar todo o park é necessário 2 horas sem paradas.
Dia 7, Time to say Goodbye :'( Este foi o ultimo dia em Nova York, como meu voo era as 20hs, aproveitei a parte da manhã para as ultimas compras na Dollar Tree e CVS Pharmacy, e finalizar a despedida com um caprichado Dunkin Donuts :P
Dollar Tree é uma rede de lojas de US$1 distribuídas pelo pais, tudo nela custa apenas US$1, não é como no Brasil que as lojas de R$1,99 tem mercadorias de vários valores, lá tudo realmente custa apenas US$1.
CVS e Wallgreens Pharmacy são farmácias, que mais parecem supermercados, pois pode se achar de tudo nelas. Conhecidas pela variedade e preço baixo.
Dicas
Internet
Comprei ainda no Brasil um chip da Easy SIM for You, que na verdade é da operadora T-Mobile com dados ilimitados para os Estados Unidos, funciona perfeitamente com velocidade sem comparação, e sem precisar se preocupar em encontrar uma Wifi.
* US$48 para o período de 16 dias
Acesse para simular o valor para o período da sua viagem.
Em praticamente toda Manhattan, é possível conectar na rede Wifi publica gratuitamente. Nas ruas possuem vários totens onde você pode se conectar a internet, carregar seu celular e obter direções com as pesquisas do Google, totalmente gratuito.
Transporte
O melhor meio de transporte é o metro, pela praticidade e preço baixo. Taxi e Uber somente em ultimo caso, pois não é tão barato.
Para o metro é utilizado o metrocard, cartão recarregável. Caso permaneça pelo período de 7 dias, compensa o metrocard 7 dias por US$40 com transporte ilimitado no metro, caso contrario são US$2,75 por utilização.
Hospedagem
Fiquei hospedado no Hostelling Internacional New York, e recomendo de olhos fechados, olhe que não sou fã de hostel mas este vale super a pena. Dentro da propriedade tem o Big Apple Cafe, com varias opções de café da manhã, lanches e até um almoço mais fitness =D Para saber mais sobre a propriedade clique aqui.
Conheci pessoas incríveis de vários países e nos divertimos na noite novaiorquina.
Muitas pessoas acham loucura viajar sozinho, ainda mais para outro país. Mas o melhor de tudo é que você conhecerá lugares, culturas, pessoas e também um pouco mais de você, sem a necessidade de explicações.
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